O que acontece quando uma garota de classe média vai parar numa prisão feminina por tráfico de drogas? Essa é a pergunta proposta ao público da intrigante série de OITNB
A história começa porque Piper, interpretada por Taylor Schilling, é presa por ter trabalhado com sua ex-namorada Alex Vause, que é nada mais nada menos que uma traficante internacional. A prisão chega para abalar sua relação com o noivo e com a mãe, deixando a sua vida de pernas pro ar! Pra piorar ainda mais a situação, quando chega na penitenciária, Piper arranja intriga com a cozinheira da prisão, Red, descobre que sua não tão amada ex-namorada Alex está lá e uma outra prisioneira chamada Crazy Olhos (Olhos Loucos) desenvolve uma paixão platônica por Piper.
Acima de toda essa confusão na vida da personagem principal, Orange Is The New Black tem a vantagem de poder unir diferentes grupos, etnias e culturas no ambiente hostil de uma prisão, levando a conflitos e situações extremas entre as detentas. Piper Chapman, por exemplo, tem boa criação e vem de uma família de classe média, diferentemente de Taystee, que vem do gueto e lida com comércio de drogas desde cedo. Toda essa dinâmica e diferenças são mostradas na forma de flashbacks que se entrelaçam com a história, proporcionando quebras coesas, que não afetam a linha de pensamento.
Esses contrastes e pluralidade são marcas da série, e para comprovar esse fato, OITNB traz uma personagem marcante: Sophia, uma transexual, que representa um grande marco para a televisão americana, pois nunca antes um transexual foi colocado em destaque de uma forma que não fosse engraçada. Além disso temos as latinas, que representam a dificuldade de aceitação da sociedade com o grupo, devido ao preconceito com imigrantes.
Créditos: Isaac Cabral
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